A Imagem é Chave – Parte I
1. Imagem de Qualidade Vende e Venderá Sempre
Porquê? Coloque-se na pele de um potencial hóspede por breves instantes.
Habitualmente a maioria dos processos de reserva inicia-se com uma pesquisa online e com um comparativo de oferta, certo?
Numerosos estudos mostram que os dois fatores que mais influem no processo de reserva são as avaliações de terceiros e a qualidade da imagem, por isso a “interpretação” visual do meu Hotel é chave e pode fazer a diferença entre ter um “looker” ou um “booker”.
Causar uma boa primeira impressão é como seria de esperar fundamental; estudos conduzidos pela Roi Manager revelaram que a galeria de imagens de um site de Hotel recebe em média 97,6% de “cliques” por parte do universo de visitantes que promove reservas online.
2. Devo “Forçar a Nota” e Exagerar?
Este é o tipo de pensamento que nem sequer deveria ser acomodado.
O consumidor atual é extremamente astuto, inteligente e exigente; e não nos esqueçamos de que o advento dos Social Media veio revolucionar completamente a forma como nos relacionamos uns com os outros, tornando o processo muito mais orgânico, interactivo, transparente e imediato.
Se de alguma forma apresentar uma versão irrealista do seu “produto”, é garantido que não vão faltar comentários, word-of-mouth e feedback negativo, o que a maior parte das vezes faz mais mal que bem. Existe naturalmente um limite “aceitável” de exagero, mas o bom senso deve prevalecer em todas as situações, porque é exactamente o mesmo que estar a apresentar informação falsa numa embalagem de um qualquer produto num hipermercado.
O futuro… melhor… o presente do Marketing Digital tem tudo a ver com Narrativa Visual!
Se não transmitir uma narrativa visualmente apelativa, estará a desperdiçar um elemento chave do processo, já que os consumidores não estão apenas interessados em reservar um quarto, mas sim, reservar uma experiência, e como seria de esperar, quanto mais fidedigna, melhor.
Naturalmente, nem todas as imagens estão revestidas da mesma importância, por isso a norma deverá passar pela definição de hierarquias, idealmente alinhadas com o respectivo Plano de Marketing. Não existe propriamente nenhum ranking que seja consensual e o mesmo pode variar de Hotel para Hotel, mas os temas que seguidamente apresentados devem ser obrigatoriamente cobertos.
3.1. Quartos de Hóspedes
Estamos só a falar das Jóias da Coroa, certo? O sonho de qualquer Diretor de Hotel deveria ser garantir uma taxa de ocupação de 100%, 365 dias por ano; assim sendo, é prioritário que aqueles que considera serem os seus principais argumentos de venda se destaquem, bem como os detalhes… tem tudo a ver com os detalhes também.
Em resumo… os quartos devem ser acolhedores, limpos e convidativos… menos que isso não será tolerável.
3.2. Restaurantes | Áreas de Refeição
Restaurantes e áreas de refeição são sempre relevantes, especialmente para os turistas que valorizam a conveniência de poder fazer refeições in-house, por isso, se for esse o caso, certifique-se de que são devidamente destacadas também.
3.3. Elementos Diferenciadores – Destaque-se da Concorrência
Que elementos extra devem e/ou podem ser incluídos? Basicamente, depende de si.
Ainda assim, deixamos uma série de apontamentos: o “business traveller” valoriza amenidades como estacionamento seguro e health-club / ginásio; as famílias tendem a ver com bons olhos o facto de existir piscina; qualquer hóspede valoriza uma banheira de hidromassagem, sauna ou SPA; o seu Hotel é Pet Friendly? Oferece serviços de cuidados infantis? Os aspectos que podem ser cobertos são literalmente infindáveis.
Bruno Santos
Account Manager | HDS – Hotel Digital Strategy
bruno@hoteldigitalstrategy.com
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